Quarto escuro. Ela entra.
Eu ainda na cama e de mansinho acaricia meu rosto. Seus dedos.
E num grito, mais que inesperado, canta alguma música antiga sobre a beleza do dia e do raiar do sol.
Dançando desengonçada. Abre a janela e deixa a luz de fora tomar conta do lugar.
Abro os olhos junto com o sorriso. Seus braços a girar. Me pega pelas mãos e na testa um beijo seco, é hora de levantar.