domingo, 25 de maio de 2008
Tinge de vermelho a superfície. Deixa à mostra fraquezas, dúvidas. Faz da cena um moinho, pó de sentimentos. Leva consigo camadas, fracas, desprendidas com golpes leves. Suave carinho de quem te maltrata. Beleza de quem trai e é amado. Amor de quem faz tudo errado. Faz avançar as linhas não imaginadas e chegar numa solidão distante. Numa aventura de sonhos e esperanças. Carne. Pobre carne que pulsa sem saber por quê. Que pulsa para esquecer o que tanto lhe faz bem. O que tanto lhe faz mal. Carne podre, carne morta. Parte esquecida pela ilusão. Sonho ignorante de quem sofre. Ao resto resta a erosão.
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