quinta-feira, 7 de agosto de 2008


A fumaça corre pelos dedos, pelos dentes. desce pela garganta. descansa no pulmão. sobe pelas artérias e pára no topo, dentro.

Ainda chovia naquela tarde de quinta-feira. Teimava em não parar. O Jovem não perdia tempo e matutava matutava "até quando esperar?". O asfalto molhado respingando as gotas divinas em suas calças jeans e seus velhos allstares.
Ainda queimava naquela tarde de quinta-feira. Seus cigarros, suas lembranças. Fumava com a certeza de que o cigarro viraria cinza antes dele. e fumava para confirmar isso.