Agora só nos resta derreter, juntos, num intenso rio ora calmo ora agressivo até desaguar num lago furtacor espelhado.
Se fundir com o próprio ser e evaporar aos poucos até te levar ao céu.
Prolixo vertiginoso destino de pedras bambas e desencaixadas estruturas inacreditáveis. Águas violentas de um gélido pavoroso desencontro divino humano. Línguas ambíguas por estranhos desavisados separados e distantes mares. Exóticos animais deslumbrados pelas rochas caídas do céu. Olhos destraídos traídos pelo ciúme e inveja da eternidade sublime das nuvens. A mata desbravada pelo Astro incandecente arredio entre as avalanches suplicantes de misericórdia. O universo grita e gira em espirais desconcertantes descontroladas desmedidas desprendidas desapercebidas. Desponta a ponta desse véu que cobre e descobre a paisagem paradisíaca do interior da mente do homem. Desarma o espírito, destrói a alma, descreve o inconciente e descança a razão.