Lado a lado, nas ruas. Sem ver lojas, vitrines, pequenas ou charmosas, cidades, francesas. Caminham rápido quase, procuram, por entre as pessoas do passeio, desviam, gritando desculpas, satisfeitos, beijam-se desesperadamente. Tropeçam pelas guias, repletos, completamente bêbados de amor, drinks, deslizando pelas vielas, postes, embaraçados pelos abraços, desprendidos, soluçantes gemidos, risonhos. Perdidos por inocências, doces, determinados por se sentirem em casa, desconfiados, das nove as dez, transbordam, inconstantes lancinantes inebriantes muito antes de haver, caminhos, quaisquer resquícios de inevitáveis, fluxos, encontros com o destino, sabedorias. Lapsos distantes de estrelas iluminadas, disacordos, febrís calados pela atenção, tesão, animais racionais por limitação, confusos e distraídos de seus, ofegantes, respeitos sem intenções infantis, brasis. Falas palavras e, músicas, artigos irrefutáveis, inconcebíveis, odisséias apaixonadas, adolescentes, despresíveis, tão cruéis quanto a felicidade.
Não há modo mais cruel de ser feliz do que a dois.
terça-feira, 28 de junho de 2011
quarta-feira, 15 de junho de 2011
quarta-feira, 8 de junho de 2011
302
Lá está outra vez. Trocaram os armários e também a louça. Dia e noite repleta de homens, a casa. Agora está aberta, mas ninguém olha lá de cima. Lá ninguém se interessa pela vida dos outros. Disfarçam com tanta naturalidade que quase acredito. Olha lá! Alguém na janela. Não via ninguém a dias naquela janela. Está procurando algo. Olha. Cuspiu!
• Não sabia que ainda soltavam balões na cidade. Parece que se inflam sem o menor esforço. Tudo é mais fácil hoje em dia. Tudo é livre.
Assinar:
Postagens (Atom)