segunda-feira, 29 de agosto de 2011

siga-me


Sorrindo, teus olhos buscam os meus, sorrindo, meus olhos fogem dos teus, sorrindo.


Vira a esquina de um país e me leva, já não quero parar. O pensamento nem faz mais por onde, só quer descansar do teu lado. Quer se juntar ao teu braço, teu lábio, teu olhar. Não se desfaz do interesse mesmo na distância. Quanto tempo ainda resta para arrumar a casa? Vou precisar de beliches no quarto. Comprar uma agenda telefônica nova. Esquecer os chinelos. Roupas leves mesmo para o frio. Mudar as músicas do mp3. Aproveitei mais do que podia a estadia. A permuta não paga nem o aluguel, mas o tempo amadurece até os problemas mais bobos. Incendeia essas caixas com antigas lembranças. Já não me importa a memória. Confuso? Quanto mais confuso mais admirável.


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