Lhe sinto na pele, no peito, agonia. Lhe culpo, engano, solidão. Cerro meus olhos, meus lábios, orgulho. Vomito sobre meu próprio reflexo, desprezo. Moléstia, flagelo, sofreguidão.
Lhe conheço melhor que a mim mesmo, importância. Prevejo pensamentos, pressinto atitudes, inconstância. Jogo teu jogo, minhas regras, incoerência. Conquisto teu espaço, teu tempo, indecência. Analiso meus passos, meus avanços, ciência. Minto. E levo comigo tua alma de forma mais vulgar, cênica.
Um comentário:
Lindo!
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